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Centro Popular de Trabalhadores Águias de São Miguel da Sé

Fundação: 1948
Localidade: Castelo Branco
Modalidade: Futebol
Casa: Estádio Municipal Vale do Romeiro

O Águias de São Miguel da Sé é um dos clubes históricos da cidade de Castelo Branco, entretanto já desaparecido. Os seus fundadores começaram por se reunir no final dos anos 40 numa sala duma tasca situada na Rua da Sé, perto da Igreja de S. Miguel, mais conhecida como Sé Catedral de Castelo Branco, que viria a dar o nome à associação. Já nos anos 50 a colectividade ganhou mais autonomia e instalou-se na sua primeira sede na rua Ruivo Godinho (perto do Conservatório), e nos anos 60 mudou-se para a sua sede definitiva, na rua 5 de Outubro, (perto da Avenida Humberto Delgado), local onde começou a desenvolver a sua actividade, e onde se tornaria numa das equipas de futebol mais conhecidas da cidade.

O Águias de S. Miguel da Sé nunca esteve federado na Associação de Futebol de Castelo Branco, mas teve a sua equipa inscrita no antigo campeonato da Fnat (hoje Inatel) onde se estreou na época de 1967/68, então sob a denominação de "Centro de Recreio Popular Águias de São Miguel da Sé" (e mais tarde alterada para Centro Popular de Trabalhadores), sendo a primeira equipa de Castelo Branco a competir na prova, que era na sua maioria composta por equipas da Covilhã. Nesta prova o Águias da Sé competiu durante alguns anos, tendo em 1974 ganho a Taça do Trabalhador, também organizada pelo Inatel, e cuja final se realizou na Covilhã. Apesar de ser uma equipa amadora, por ela passaram muitos jogadores que viriam mais tarde a jogar no Benfica e Castelo Branco, sendo o seu auge futebolístico as décadas de 60 e 70, tendo a associação depois ganho mais notoriedade na modalidade de atletismo.

Nos anos seguintes o Águias da Sé, já longe do fulgor doutros tempos, esteve mais parado, em finais dos anos 90 participou no futsal amador, com presença em torneios locais, e apenas no inicio do milénio voltou ao futebol, com duas participações consecutivas no torneio inter-aldeias, nomeadamente em 2003 e 2004, onde a equipa não passou da fase grupos. O clube organizou ainda torneios quadrangulares de futebol, mas em 2006 dá-se a extinção repentina da colectividade por questões financeiras, um clube que fica agora na memória da cidade como um dos clubes históricos do associativismo desportivo albicastrense.

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